Teu coração me lembra o oceano.
Cheio de correntes marítimas. Mar.
Fui navegar.
As correntes marítimas não são apenas uma grande massa de água que te leva a algum lugar, é feita de vento, de histórias.
Fui navegar.
Os ventos me trouxeram à aventura mais calma que pude ter. Pude ver o silêncio que mora dentro do mar, que mora dentro de mim. Vi terras onde ninguém parecia ter avistado, intacta.
Meus olhos contemplaram o que dizem ser história de pescadora: em muitas noites em que eu achava que estava só, ou que olhava para as estrelas tentando me encontrar, senti um par de olhos sobre mim. Olhei para minha jangada, e nada.
Olhei para a água.
Ela estava lá.
Minha vida desapareceu diante daqueles olhos.
Uma música tocou no meu peito: Quem é que já viu a rainha do mar?
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