quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Estudo sobre o amor I

Amor nao é sobre servidão. Sinceramente nao sei o que é o amor, mas sei o que não é. Amor não é desmedido, estou aprendendo a hora de ir embora, e a de chegar. Sim, ainda me perco no meu tempo. Amor não é entregar-se sem racionalizar. Não se enganem, o amor é racional. E ainda assim, não conseguimos defini-lo do jeito que é. A definição foi sublimada, logo racionalizada. O amor deveria ser belo. Aquilo que não tem explicação, apenas a experiência empírica de vê-lo. Ainda quando digo essas palavras, estou colocando o amor no lugar sublime. O amor não te deixa fraca. Nem em dúvidas. Nem triste. E por que nos sentimos assim? Libertaram nossos sentimentos. São cavalos enormes, selvagens, correndo sem rumo. Que ainda assim é um rumo. Dosar. Controlar. Rédias. Limites. Enfim...

Eu, neste momento, estou racionalizando nosso amor. Tentando encontrar o objetivo, os porquês. E encontro o belo. A não explicação. Ficamos por sabermos que podemos ir e ficar. Assim. Talvez o amor seja uma raíz da liberdade.

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